quarta-feira, outubro 23, 2013

Mediador: Líder da Renamo exige fim de “perseguição militar” para retomar diálogo com o governo

A Renamo, principal partido da oposição, exige o fim da "perseguição militar" ao seu líder, Afonso Dhlakama, para o relançamento de negociações com o governo de Maputo, disse hoje um dos mediadores das negociações entre os dois lados.

Em declarações à imprensa, no final de um encontro com alguns dirigentes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em Maputo, Lourenço do Rosário, que tem atuado como "intermediário" no processo negocial entre o principal partido da oposição e o governo, disse à imprensa que Afonso Dhlakama exige o fim da perseguição militar de que está alegadamente a ser alvo, para o reatamento das negociações com o governo.


"Durante estas duas horas em que estivemos reunidos com a delegação da Renamo, pediram-nos para transmitir ao Presidente (de Moçambique) a vontade de dialogar, mas há questões que se modificaram. Gostariam de ver do lado do governo alguns sinais de desanuviamento para permitir que o presidente da Renamo possa reaparecer, porque neste momento, para todos os efeitos, está a ser militarmente perseguido", afirmou Lourenço do Rosário, que é igualmente reitor da Universidade A Politécnica.

Afonso Dhlakama e um grupo de antigos guerrilheiros do seu movimento fugiram para um local incerto, após a sua base, no centro de Moçambique, ter sido atacada e ocupada pelo exército moçambicano.

Segundo Lourenço do Rosário, Afonso Dhlakama disse aos quadros do seu partido que estão em Maputo que mantém o compromisso com a paz, mas está impedido de dirigir o processo de diálogo com o governo pela ação militar em curso.

"Ele reafirma que não quer voltar à guerra e a delegação da Renamo pediu para transmitir ao Presidente da República essa vontade", sublinhou Lourenço do Rosário.

O mediador lamentou o facto de ambas as partes emitirem sinais contraditórios relativamente ao modo como pretendem resolver a actual crise política, admitindo haver setores que defendem "uma solução final" para o diferendo.

Fonte: Lusa - 22.10.2013

4 comentários:

Anónimo disse...

Sera que isto tem sentido?... Ora,provocaram-me, e estao a seguir-me ocupando minha base,oraja deixe de me perseguir e vamos dialogar,entao o que é que o lider da renamo afinal de conta quer????????????????????
peço para o senhor Dlakama reflitir melhor sobre tudo que está havendo no país...
Anonimato

Anónimo disse...

talves o que possa acontecer é o facto de esquecimento do surgimento do especial 4 dfe outubro de 1992. isso,peço eu,anonimato ao lider da renamo para reflectir como um dos consolados em roma para o rumo dum bom estado no país. será que esta idea é boa??????????????

Anónimo disse...

POVO MOÇAMBICANO TUDO PART COM O SENHOR PRESIDENTE GUEBUZA, PORQUE MEXERAM COM A BASE???? ENTÃO NA VERDADE QUEM QUER GUERRA NESTE PAIS É O PRESIDENTE GUEBUZA NÃO DHLAKAMA.
O PRESIDENTE GUEBUZA NO COMÍCIO NA BEIRA PEDIO QUE TÍNHAMOS QUE PRESERVAR A PAZ, MAS NO MESMO DIA ATACARAM A BASE DA RENAMO. E EU PERGUNTO QUE PRESERVAÇÃO DA PAZ É ESTA? SE ELE É QUEM INICIOU A NÃO PRESERVAR A PAZ....

Anónimo disse...

FAMÍLIA MOÇAMBICANA, ACORDEM!GUEBUZA NÃO NOS QUER VER VIVOS. MELHOR COM ELE DO QUE ELE CONNOSCO. POR ISSO APELAMOS A MANIFESTAÇÃO IMEDIATA PARA A RETIRADA DELE NO PODER ANTES QUE SEJA TARDE.
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