segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Parlamento Juvenil e ADECRU recusaram encontro com Banco Mundial

O Parlamento Juvenil (PJ) e a Acção Académica para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais (ADECRU), duas organizações da Sociedade Civil, recusaram um convite do Banco Mundial (BM) para um encontro de "cortesia" com os nove Directores Executivos que na semana passada visitaram Moçambique.
O PJ informou em comunicado que "a agenda do BM é obscura" e por tal declinou o convite.
A ADECRU foi mais longe e falou da "podridão" de uma agenda que visa falar hiprocritamente da expropriação de terra de camponeses "por projectos florestais, de agro-negócios e minerais em Niassa, Tete e Cabo Delgado, por multinacionais, por si financiadas produtores de commodities para o mercado externo em prejuízo da produção alimentar relegando milhares de camponeses a fome e miséria, numa mesa redonda cheia de comida e fruta transgénica venenosa proveniente da vizinha África de Sul".
Em comunicado a associação moçambicana de estudantes e jovens, na sua maioria provenientes do meio rural Rurais, considera "o convite do BM para um Almoço-buffet de Reunião com os Directores Executivos do Banco Mundial, um insulto à inteligência não só das organizações da sociedade civil mas sobretudo dos cerca de 23 milhões de moçambicanas e moçambicanos. Condicionar e sujeitar as organizações da sociedade civil a exporem os seus problemas, anseios, sonhos, desafios num almoço, é, no mínimo, inaceitável e atenta contra todas as formas democráticas de expressão e participação. Demonstra ainda o quão o BM desrespeita intransigentemente a agenda e as lutas das organizações da sociedade civil e dos povos. " Ler mais

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