sábado, março 24, 2012

Estudantes moçambicanos na Argélia: Líderes grevistas perdem bolsas

OS cabecilhas da greve de estudantes na Argélia já perderam as suas bolsas e serão obrigados a regressar ao país imediatamente, segundo revelou o Ministro da Educação, Zeferino Martins.


Mesmo sem indicar o número de líderes dos bolseiros grevistas que perderam bolsas e a data do seu regresso ao país, Zeferino Martins apontou que os mesmos perderam todos direitos pela má conduta, daí que devem abandonar aquele país da África do Norte.

Do mesmo modo, segundo ele, caso os estudantes bolseiros, que hoje completam seis dias de greve, não desocupem voluntariamente a Embaixada moçambicana naquele país serão coagidos a regressar às universidades, pois a sua permanência no local está a causar enormes prejuízos ao país.

O ministro disse que para além de forçar o encerramento da Embaixada e com prejuízos elevados esta atitude está a comprometer o bom funcionamento das restantes instituições vizinhas e a perturbar a convivência em residências, visto que os bolseiros entoam cânticos em voz alta e tocam batuques.

“Definitivamente, devo dizer que não haverá aumento da bolsa, porque isso acarreta custos e o país não está em condições de suportar essa despesa. Os estudantes devem abandonar o local e regressar às faculdades. Caso isso não aconteça serão forçados a deixar o lugar” – disse Martins.

O MINED já tinha alertado esta semana que caso os bolseiros em greve desde a última segunda-feira e amotinados na Embaixada moçambicana não acatassem os apelos das autoridades no sentido de abandonarem aquela representação diplomática nos próximos dias seriam sancionados e alguns mesmo recambiados.

O pelouro chegou, inclusive, a se reunir com os pais e encarregados de educação no sentido de lhes pedir ajuda para sensibilizarem os seus educandos a abandonar o local. Pelo seu poder e influência, o pelouro acredita que os pais podem convencer os grevistas a voltar às aulas, propósito pelo qual ganharam as bolsas e estão na Argélia.

Os bolseiros fincam-pé e dizem que não vão sair enquanto as suas exigências não forem satisfeitas. Segundo eles, a bolsa que o MINED diz ter pago quatro meses adiantado não chegou completa, ou seja, sofreram cortes sem nenhuma justificação plausível para o efeito.

Fonte: Jornal Notícias - 24.03.2012

2 comentários:

Anónimo disse...

por que razoess a bolsa deixou de ser no valor de 900$ e passou a ser 600$(6meses).sera que o valor do representantes da embaixada ,dos membros do governo tambem reduzio?

Anónimo disse...

Nao chego a entender pk o prazer de ver os estudantes a sofrerem .Porque quando se trata tambe de estado grave de saude como operacoe...o governo tambe recuza se tambem no apoio acho que o unico apoi que nos podem dar e"a retirada de todo o nosso subsidio"pk ai sim a alegria lhe viria ao bolso