sexta-feira, novembro 25, 2011

Uma sociedade sob o estigma da corrupção: “ninguém é bom juiz em causa própria”

A literatura sobre corrupção dispõe de diversas definições úteis. Sob o prisma lexical, múltiplos são os significados do termo corrupção. Tanto pode indicar a ideia de destruição como a de mera degradação. Etimologicamente, corrupção deriva do latim rumpere, equivalente a romper, dividir, gerando o vocábulo
 corrumpere, que, por sua vez, significa deterioração, depravação, alteração, sendo, largamente, coibida pelos povos civilizados. A democracia, na medida em que permite a ascensão do povo ao poder e à constante renovação dos dirigentes máximos de qualquer organização, possibilita um contínuo debate a respeito do comportamento daqueles que exercem ou pretendem exercer a representatividade popular, bem como de todos os demais factos de interesse colectivo. A debilidade democrática facilita a propagação da corrupção ao aproveitar-se das limitações dos instrumentos de controlo, da inexistência de mecanismos aptos a manter a administração adstrita à legalidade, da arbitrariedade do poder. Esse estado de coisas, corrói os sustentáculos da sociedade livre e do progresso humano, deixa sementes indesejadas no sistema, comprometendo os alicerces estruturais da administração pública por longos períodos. A assembleia da República introduziu um novo Imposto sobre o Consumo Específico, ao mesmo tempo que procedeu à actualização do texto da Pauta Aduaneira e as respectivas instruções preliminares. Trata-se do imposto a incidir sobre a cerveja de raízes e de tubérculos, no caso específico, baseada na mandioca, que será taxada em 10%, diferentemente dos 40% a que são tributadas as outras cervejas de malte. Segundo a fundamentação do Governo, a Taxa sobre Consumos Específicos (TCE) foi introduzida com vista a actualizar e a ajustar os impostos à realidade socioeconómica do país, alargando a base tributária.

Fonte: O País - 04.11.2011

2 comentários:

Heyden disse...

Quando os proprios alunos tem dificuldade em acreditar nos resultados significa que existe um fosso entre o que se ensina e se avalia ao longo do ano com aquilo que se avalia no fim do ano por meio de exames. E como se explica que onde quase todos estao reprovados exista 1 que tenha passado? Tamanho do celebro? Genetica? Condicoes economicas da casa dele? fez mais esforco do que os outros? Socio economic status? Atencao dos pais? Creche? Pagou? Gostaria de estudar bem este aluno que passou, talves a explicacao dele poderia ajudar a resolver o problema dos restantes alunos no futuro.

Heyden disse...

Quando os proprios alunos tem dificuldade em acreditar nos resultados significa que existe um fosso entre o que se ensina e se avalia ao longo do ano com aquilo que se avalia no fim do ano por meio de exames. E como se explica que onde quase todos estao reprovados exista 1 que tenha passado? Tamanho do celebro? Genetica? Condicoes economicas da casa dele? fez mais esforco do que os outros? Socio economic status? Atencao dos pais? Creche? Pagou? Gostaria de estudar bem este aluno que passou, talves a explicacao dele poderia ajudar a resolver o problema dos restantes alunos no futuro.