domingo, novembro 06, 2011

METODOLOGIA DUVIDOSA E NÚMEROS QUESTIONÁVEIS

Por Paul Fauvet

Maputo, 6 Nov (AIM) – O último Relatório Mundial de Desenvolvimento Humano, lançado quarta feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apresenta Moçambique como o quarto pais menos desenvolvido do mundo inteiro, ocupando a 184/a posição num grupo de 187 países avaliados.

Segundo o PNUD, apenas o Burundi, Níger e a República Democrática do Congo (RDC) apresentam um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior à Moçambique.

Naturalmente, isso levou alguns comentários pouco abonatórios proferidos por uma parte da imprensa moçambicana. Por exemplo, o semanário independente “SAVANA” escreve na sua última página “Moçambique o quarto pior do mundo”.

O jornal “O País”, por seu turno, escreve “Moçambique tem o quarto pior Índice de Desenvolvimento Humano no mundo”. Um dos seus colunistas, Lázaro Mabunda, também escreve no mesmo jornal “De forma sucinta, Moçambique é o 4º pior país mundo, é o 4º pior em África, é o 2/o pior da região da África Austral (SADC), é o pior dos Países Africanos da Língua Portuguesa (PALOP), é o pior da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) e é o pior da Commonwealth”.

Mabunda usa dados do PNUD para afirmar que a estratégia do governo contra a pobreza está a fracassar e que o IDH de Moçambique dá razão aos cépticos quando alertaram sobre a nocividade dos Jogos Africanos realizados em Setembro ultimo em Maputo.

Contudo, a questão e’ muito mais complexa do que Mabunda e o “SAVANA” tentam fazer acreditar. Isso porque, apesar da sua baixa classificação, a pontuação de Moçambique no IDH continua a melhorar.

O IDH e’ uma medida composta, que inclui aquilo que as Nações Unidas consideram como sendo as três dimensões fundamentais do desenvolvimento humano, nomeadamente expectativa media de vida, escolaridade e um padrão de vida decente. Todos estes indicadores entram com um peso de um terço no cálculo do IDH.

Teoricamente, a pontuação de um determinado país pode variar numa escala de zero a 1. Alguns países desenvolvidos aproximam-se de 1, que corresponde a pontuação máxima. No topo do IDH constam a Noruega com uma pontuação de 0,943, seguida da Austrália (0,929) e Holanda (0,910). No fundo da classificação consta a RDC com 0,286 pontos.

Moçambique conseguiu 0,322 pontos, uma pontuação que representa uma melhoria significativa comparativamente ao ano de 2010. No Relatório de 2010, Moçambique teve 0,284 pontos, ainda que o PNUD tenha mais tarde revisto esta pontuação em alta, sem nenhuma explicação, para 0,317. Portanto, Moçambique regista uma queda aparente no 'ranking', mas isso deve-se apenas ao facto de no relatório do corrente ano constarem mais países comparativamente ao ano de 2010. Em 2010, Moçambique foi classificado na 165/a posição, mas, na altura, o relatório cobria apenas 169 países.

Thomas Kring, economista do PNUD, afirma que no período entre 1990 a 2011 o IDH de Moçambique subiu de 0,200 para 0,322, que corresponde a um crescimento de 61 por cento a um ritmo anual de 2,28 por cento. Na última década, o crescimento anual do IDH de Moçambique atingiu uma média anual de 2,49 por cento.

Kring destaca que a consistência deste crescimento coloca Moçambique entre os cinco países do mundo inteiro que registam mais melhorias.

Este é um indicador de que a situação está a melhorar, que as políticas de combate à pobreza poderão estar a dar resultados e que talvez seja salutar acolher grandes eventos e prestigiantes tais como os Jogos Africanos. Por isso, jornalistas tais como Lázaro Mabunda deveriam frequentar cursos de matemática.

Entretanto, o assunto complica-se ainda mais devido as dúvidas que surgem com a metodologia usada pelo PNUD. Se aceitarmos o relatório na forma como nos e’ apresentado constata-se que Moçambique possui um IDH inferior a muitos países que, na verdade, podem ser considerados como autenticas ruínas, sendo Afeganistão o caso mais evidente. Inexplicavelmente, Afeganistão foi classificado na 172/a posição e com um IDH igual a 0,398.

Nas edições anteriores o Afeganistão encontrava-se quase no fundo da classificação. No relatório de 2009 foi o segundo país pior classificado, e não existe nenhuma explicação para que, subitamente, tenha registado um salto no IDH. Ademais, nos últimos dois anos não se registaram mudanças significativas no Afeganistão.

O Afeganistão continua a ser um país devastado pela guerra e intolerância religiosa. Durante muitos anos as mulheres, que constituem mais de metade da população, não tinham acesso a educação. Por outro lado, há muitas décadas que o Afeganistão não realiza um censo populacional, razão pela qual não possui dados estatísticos credíveis.

Uma fonte das Nações Unidas sugeriu a AIM que o Rendimento Nacional Bruto do Afeganistão subiu. Mas a economia do Afeganistão depende em grande parte da produção do ópio, uma cultura ilegal e que não integra as estatísticas das Nações Unidas.

Por isso, os funcionários das Nações Unidas (bem como jornalistas moçambicanos) que queiram acreditar que o Afeganistão e’ um país mais desenvolvido que Moçambique, apenas poderão estar a minar a credibilidade dos Relatórios de Desenvolvimento Humano publicados anualmente pela ONU.

Enquanto isso, no topo da lista verifica-se que a pontuação dos EUA regista melhorias surpreendentes. Durante vários anos, o PNUD sempre classificou os EUA abaixo do Canadá e de vários países nórdicos da Europa. Assim, os EUA ocuparam a 13/a posição em 2009 e entre os melhores classificados constavam os países escandinavos, França e Japão.

Porém, em 2010, os EUA saltaram repentinamente para a 4/a posição, a mesma posição que ocupam no corrente ano. Estes dados querem nos fazer crer que o desenvolvimento humano dos EUA supera o Canada e a Suécia, que no presente relatório ocupam a sexta e 10 posição respectivamente. Estes dados colocam em causa a credibilidade deste relatório, apesar de não haver a mínima dúvida que vão agradar o governo de Washington.

A melhoria da classificação dos EUA não tem nada a haver com o mundo real, pois deve-se apenas a duas alterações introduzidas na metodologia do PNUD. Anteriormente, a componente do padrão de vida do IDH era aferido através do Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Contudo, o PNUD decidiu adoptar Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita a partir de 2010.

O RNB difere do PIB pelo facto de incorporar itens que não são produzidos dentro do país em referência. Assim, o RNB corresponde ao valor de todos os bens e serviços produzidos no país (que e' o PIB), mais os rendimentos líquidos recebidos do resto do mundo, incluindo juros e dividendos.

Esta alteração e’ muito estranha. E’ pertinente questionar qual e’ a influência dos juros e dividendos no desenvolvimento humano? Porém, não deixa de ser uma alteração politicamente útil, pois o RNB dos EUA e’ mais elevado que o seu PIB. Nestas condições, a componente padrão de vida no IDH dos EUA pode subir, sem melhoria nenhuma no padrão de vida real dos cidadãos dos EUA.

O PNUD também alterou os indicadores para a educação, que representa um terço para a avaliação do IDH. Até ao ano de 2010, a educação era avaliada através do índice de alfabetização, e a proporção da população matriculada no ensino primário, secundário e superior. Mas, nos últimos dois anos, os indicadores para educação do IDH passaram a ser o número de anos de escola frequentados por pessoas com idade igual ou superior a 25 anos de idade, e a previsão do número de anos que uma criança em idade escolar poderá receber “se os padrões vigentes de taxas específicas por idade de inscrição permanecerem inalteráveis durante toda a vida da criança”.

Assim, ao invés de avaliar o cenário actual, por exemplo índice de alfabetização, os gurus que elaboraram o IDH limitam-se a fazer previsões – quantos anos de educação uma criança poderá receber. Em 2010, o PNUD-Moçambique admitiu que a nova metodologia possui sérias implicações nos países emergentes de conflitos armados tais como Moçambique, pois a mesma “amplifica os custos de guerra prevalecentes e que privaram a maioria da população adulta da educação, e ignora os esforços empreendidos pelo governo tais como as campanhas de educação e alfabetização em curso”.

Mais uma vez, estas alterações acabaram por catapultar o IDH dos EUA, apesar de não reflectirem quaisquer mudanças reais no terreno.

Sempre que se introduzem mudanças radicais na metodologia a comparação entre períodos diferentes torna-se quase que impossível. No caso vertente, foi feito um exercício gigantesco para recalcular o IDH de todos os países durante os últimos 30 anos para se ajustar a nova metodologia. Mas e’ pertinente questionar se a equipe que compilou o relatório conseguiu reunir toda a informação necessária para realizar uma tarefa com esta dimensão.

Por exemplo, o relatório de 2010 refere que em 2009 Moçambique teve um IDH de 0,280 pontos. No relatório de 2011, esta pontuação foi inexplicavelmente revista em alta para 0,312. Mas, estranhamente, nenhum destes números consta no próprio relatório de 2009 – na verdade o referido relatório confere a Moçambique um IDH de 0,402 pontos, contra 0,397 do ano anterior.

Tudo indica que os peritos em estatística em Nova Iorque fizeram uma magia para apresentar uma série de dados de IDH plausíveis desde 1980 até a presente data, e que nunca foram mencionados em documentos anteriores.

Para além dos problemas de metodologia já referidos também constatam-se uma série de imprecisões. Para calcular os dados per capita, quer do PIB ou do RNB, e’ importante conhecer o tamanho da população. O relatório de 2011 refere que Moçambique possui uma população de 23,9 milhões de habitantes. Contudo, o número verdadeiro da população moçambicana em 2011, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) e’ de 23,05 milhões de habitantes, tendo como base o censo populacional de 2007.

Várias vezes no passado a AIM alertou que, em Moçambique, existe apenas um censo populacional e apenas uma instituição com a missão de compilar estatísticas populacionais. Ademais, para a realização do censo populacional, o próprio INE recebeu a assistência das agências das Nações Unidas e, na altura, foi muito elogiada pela precisão do seu trabalho (o inquérito de cobertura do INE apurou que a taxa de omissão foi de apenas dois por cento).

Por isso, e’ descabido que funcionários do PNUD em Nova Iorque comecem a inventar números sobre a população moçambicana quando os peritos moçambicanos em estatística foram capazes de produzir projecções da população a base de um censo populacional credível.

Questionado sobre esta situação, os funcionários das Nações Unidas limitaram-se a balbuciar que os dados foram “padronizados”. A verdade, porém, e’ que não existe nada para padronizar. Assim, os funcionários do PNUD simplesmente inventaram 850.000 habitantes vindos não se sabe donde.

Este e’ um erro de 3,7 por cento, que de forma alguma se pode considerar de negligível.
(AIM)
Pf/sg

Fonte: AIM - 04.11.2011

9 comentários:

Muna disse...

Concordo TOTALMENTE, CABALMENTE, INDUBITAVELMENTE, INTEGRALMENTE, ABSOLUTAMENTE, CONCLUSIVAMENTE, com este senhor, apenas neste débito.

"Os prémios e os galardões não passam de estrabismos políticos e trabalhos de secretaria", disse a minha bússola JOSÉ HERMANO SARAIVA.

E disse tudo. Uma coisa é não apoiar as "capivaras" (por uma questão de berço), mas também haja honestidade. Moçambique não está pior que Afeganistão.

Há 1 mês eu recebi um convite para ir assistir a uma palestra no Afeganistão e mandei o convite às urtigas. O convite ficou na mesa da secretaria da .... durante semanas e nem quis.

Portanto, não venham com cantigas da pré-primária para fazer o boi dormir. Ou seja, em resumo, concordo com o jornalista PF.

Mas entendo, é o esforço de destituir os "capivaras" do poder. Este esforço é legítimo e só peca por usar caminhos (argumentos) fraudulentos.

Zicomo

Tomás Queface disse...

Não passa pela cabeça dos moçambicanos o Afeganistão e o Iraque apresentarem um desenvolvimento superior ao de Moçambique. Mas se isso for verdade? Até quando vamos querer esconder a situação mísera de grande parte da população moçambicana?

Reflectindo disse...

Muna,

Tenho algumas questões.

1. Eu nunca cheguei no Afeganestão e qualquer recurso de querer-se comparar aquele país com o nosso me perturba. Estou a ver um esforço de comparar imagens dum e o concreto dum outro país. A questão guerra não é suficiente para falarmos dum país que não conhecemos. Ora, nos anos 1984 e 1985 vivi numa zona de guerra a dirigir uma escola e centro interno. Até que alguém me prove o contrário, aquela escola e centro internato teve o melhor aproveitamento escolar que nunca e ainda os alunos foram bem alimentos. Digo-te, Muna, enquanto nos anos anteriores sem guerra naquela zona de Netia, em Monapo, os alunos internos podiam ser mandados para irem para as suas casas porque não havia comida, eu consegui sempre comida para os meus mais de 500 alunos internos. Em 1984, dos cerca de 200 alunos na sexta-classe, mais de 80 foram dispensados.
Era um período muito agitado naquela zona. Eu dormia em diferentes lugares, diferentes salas de aulas, terraços, trincheiras, dependendo das notícias.
Numa madruga de Novembro de 1985, a Renamo atacou (ataque e retirada) o centro e a partir da minha residência. Fugimos e horas depois voltamos todos ao centro e no dia seguinte recomeçamos as aulas e toda a produção. Aliás a produção agrícola conheceu os seus melhores tempos naquele mesmo período.
Mas eu compreendo quando negaste de ir a Afeganistão, pois o mesmo se passou comigo quando fui trabalhar em Nacala-Porto. Para mim, depois do cruzamento de Matibane já era inferno...
Não estou para falar sobre mim, mas querer dizer que o estado de guerra não pode determinar para as nossas comparacões. Para mim, o melhor é buscar-se um país vizinho para fazer comparacão.

Sem me esquecer, Mocambique desenvolveu muito e rápido no período da guerra colonial.

2. Paul Fauvet escreve algo que não percebo, apesar de saber que ele vai me mandar às aulas de matemática (hehehehe).
a) qual é a relação entre inclusão de mais 4 países e o nosso país estar na cauda? Isso só é possível se os 4 países forem melhores que o nosso, pois caso contrário, só esse facto ter-nos-ia feito subir.

b) analogia - um aluno que apanha a nota 4 numa prova e na seguinte apanha 8, esse aluno melhora a 100% mas ainda está reprovado. Mas se um outro apanha 13 numa prova e na outra apanha 14, a sua evolucão é de menos de 8%, entretanto, isto lhe vale à dispensa aos exames.
Um outro exemplo é de um que tem 100 Mt se os duplicar, não se torna rico, Mas quem tem 1000 000 se conseguir 10% desse valor, tem logo mais 100 000.

3. Quem são os consultores e funcionários seniores mocambicanos na ONU? Se formos a ver não são muitos deles ou mesmo todos eles ligados ao governo no poder. Então quem deve ter fornecido os dados?

4. Fauvet fala da introducão do PNB e a diferenca entre este e o PIB. Ainda não vou comentar, pois que preciso de voltar ao relatório. Mas aí, os meus pontos de reflexão são se o Malawi, por exemplo, se beneficiou...

5. Mas este relatório não é similar ao do INE que saiu no ano passado e gerou um debate?

6. Será que é boa estratégia andarmos a discutir sobre quem escreveu um relatório ou o melhor seria procurarmos saber e corrigir o que nos coloca na cauda?

Anónimo disse...

Nguiliche

Reflectindo, há dois vicios cultivados em mocambique:

1. Politicamente correcto
2. Discutir a pessoas primeiro e depois as suas ideias.
E uma das pessoas que cultiva esse vicio é Fauvet. Ele tem razoes óbvias, quem sabe eu também no lugar dele, faria mesma coisa.

Muna disse...

Amigo Reflectindo,

Devo confessar que fiquei "rendido" com os teus argumentos. Eu gosto de ser colocado à parede, sem resistência, penso que conseguiste, em parte...

Raramente fico "concentrado" com os comentários aqui debitados, mas este deixou-me em "trabalho de parto mental".

Agora, uma coisa posso lhe dizer com ciência de causa, os relatórios têm sempre um fim, um propósito, um alvo específico a abater, e nem sempre reflecte a realidade dos factos.

Já aqui disse e escrevi que o mundo das relações internacionais é um mundo de interesses, a diplomacia expressa interesses.

Uma vez perguntei a um diplomata Cabo Verdiano colocado na União Europeia: "os senhores sentem-se orgulhosos por, aos olhos dos EUA, estarem sempre no topo dos rankings mundiais e ou africanos? E ele, sem delongas, disse que sim... que era o orgulho nacional.

A minha resposta foi a seguinte: no dia em que o governo Cabo Verdiano decidir cancelar os contratos com os EUA, que culminou a colocação de radares em pleno pulmão do Atlântico, os relatórios serão negativos. Do topo, do dia para a noite, estarão na cauda.

E ele riu-se de contente. NÃO HÁ ALMOÇO GRÁTIS EM POLÍTICA INTERNACIONAL.

Quem aponta um dedo tem três contra ele. Quem fez este relatório? Com que fito o fez? Para quê o fez? E quem avalia também o avaliador? Portanto, é preciso ver além do visível.

Trabalhei durante alguns meses com diplomatas da União Europeia, e sei o que digo. Os relatórios não aparecem porque devem aparecer. Nada disso. O Afeganistão aparece no auge porquê???? Investigue. Dou-lhe pista: Bin Laden...

O Iraque idem... Depois será a Líbia... Já vão dizer que o país do coronel é o berço da democracia, etc. É tudo um mundo de jogadas perigosas. Como é sabido, o governo de Moçambique tem virado os seus investimentos para o Oriente e isso não agrada muito os indomáveis... e o alvo neste caso é... CALO-ME.

Zicomo

Reflectindo disse...

Muna, por causa de tempo não consigo dizer mais sobre o assunto. Mas uma coisa é certa os colaboradores dos diferentes órgãos da ONU são membros seniores do partido no poder.
Será que eles têm diferentes versões?

Muna disse...

Quem são esses colaboradores?

Estão ao serviço de quem?

Bem, como deve entender, jurei sigilo e fidelidade profissional, não vou aqui revelar processos diplomáticos (alguns dos quais passaram pelas minhas mãos), o que lhe posso dizer é, REPITO, não ligues patavina aos relatórios.

Veja o que está no site de estatística e compare com os demais... Veja quem são as pessoas que visitam o PR e o que dizem na saída, veja as declarações dos EUA e da Inglaterra em torno de Moçambique e porquê... São várias questões.

Zicomo

Muna disse...

"«Não consigo aturá-lo. É um mentiroso», disse Sarkozy sobre o primeiro-ministro israelita. O líder norte-americano respondeu quase no mesmo tom: «Estás farto dele? Eu tenho de lidar com ele todos os dias».

Nenhum dos dois se terá apercebido que os microfones preparados para a conferência de imprensa já estavam ligados, permitindo que os jornalistas ouvissem o comentário mais ou menos embaraçoso.

A notícia foi avançada pelo site «Arrêt Sur Image» e posteriormente confirmado por um repórter da agência Reuters."

Observação: AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS É EXACTAMENTE ISTO... ALGUMA DÚVIDA?

Muchanga disse...

Duvidoso és tu Paul Fouvet, que estás a engraxar o poder por uma questão de sobrivivência.
As pessoas que fizeram aquele estudo são especialistas que tiveram como base sólidas de estudo várias vertentes sócio- económico. Apenas um pequeno exemplo: Se constróis 3 escolas secundérias em Guiné Bissau para o número da população de lá é muito, mas para Moçambique não é lá grande coisa, ok!
Por outro lado eles não dizem que Moçambique não andou, apenas dizem que foi dos piores em andamento.
Com pessoas teimosas, o país não pode andar, com escovinhas pior, porque ao invés de levar isso a peito e trabalhar, só passam a vida a teimar...
Sr Paul Fouvet, por a acaso o sr e seu comparsa Gustavo Mavie já resolveram o problema das batidas la AIM? Se ainda, então não perca tempo em andar aqui a escraver m...