quarta-feira, maio 11, 2011

Reembolsos dos “7 milhões” rondam apenas os 5 por cento

Os reembolsos dos “sete milhões” continuam a um nível muito baixo desde a sua introdução em 2006. De acordo com a informação avançada ontem, nas habituais sessões do Conselho de Ministros, de 2006 a Dezembro de 2010, os beneficiários do fundo do desenvolvimento distrital devolveram só cinco por cento do valor desembolsado pelo Governo.
No total, são 4 200 milhões de meticais que já foram entregues às populações para desenvolverem projectos em todos os distritos rurais. Entretanto, somente 227 milhões de meticais é que foram devolvidos.
Apesar da fraca devolução, o Governo diz que, no terreno, é visível o impacto dos projectos que as populações estão a desenvolver. Assim, o executivo reafirma a ideia de que mais do que a devolução, é preciso estimular-se o impacto desejado. (Sérgio Banze)

Fonte: O País online - 11.05.2011

2 comentários:

Anónimo disse...

A idéia até nem é má, a ajuda no arranque de emprego próprio ou iniciativa de pequeno negócio.
Esqueceram-se do factor "FRELIMO"!
Daí, todo mundo vira "incumpridor", mau pagador!
Se um dia descobrirem que votando ao contrário, não sana a dívida, Moçambique transformar-se-ia no País mais democrático do Mundo e de deputados.
Em cada quinquénio tinha novas caras em toda carga da administação do governo!
Seria líder da democracia mundial, e líder dos maiores aldrabões do Mundo!
Penso que essa será a lógica correcta, a aplicar em África!
Seria uma dívida barata por democracia!
Evitar-se-iam muitas guerras, que no fundo custam milhares de milhões de dólares.
O "fundo" para Pais de 20 milhões como Moçambique custou quase 100 milhões de dólares, perdão 95 (5 devolveram).
Aquilo que qualquer Banco ocidental perde numa semana, e cerca de 0,0001% do orçamento de qualquer País do G20!
Esta moda deveria pegar, ficava barato para a Paz do Mundo Global!

Fungulamasso

Reflectindo disse...

"Se um dia descobrirem que votando ao contrário, não sana a dívida, Moçambique transformar-se-ia no País mais democrático do Mundo e de deputados."

Essa foi a máxima. Talvez o que o moçambicano não aprendeu ainda é matar politicamente a quem deve ou com quem fez um compromisso (político), pois, que matar ou pretender-se matar fisicamente, li dos episódios no ano passado que ocorreram em Sofala e Niassa. Uns devedores haviam emboscado ou ameaçado à morte aos seus credores para se aliviarem da dívida.