quarta-feira, janeiro 26, 2011

Polícia e manifestantes voltam a se enfrentar no Cairo e em Suez

Cairo - A polícia e manifestantes enfrentaram-se hoje (quarta-feira) no centro do Cairo e na cidade de Suez, leste da capital egípcia, no segundo dia de protestos antigovernamentais, informaram testemunhas e um jornalista da AFP.
Pelo menos 2.000 pessoas manifestaram-se pelo segundo dia consecutivo em Suez. Três manifestantes morreram em consequência dos distúrbios na véspera nesta localidade portuária, e um quarto morreu hoje por causa dos ferimentos.
No Cairo, os enfrentamentos explodiram no centro da cidade, perto do Supremo Tribunal. A polícia jogou gases lacrimogéneos contra os manifestantes que lançavam pedras.
Esta é a maior mobilização de rua contra o presidente Hosni Mubarak, desde sua chegada ao poder em 1981.

Fonte: Angolapress - 26.01.2011

2 comentários:

Anónimo disse...

É a hora da Revolução..

Oxalá

Anónimo disse...

Meu caro Oxalá,

Acredito que o seu sentimento seja igual a muitos outros moçambicanos, diferentes na percepção, e duma visão precipitada.
Mas deixe-me dar o meu ponto de vista...
Uma revolução do género egipto-tunisino, não teria o mesmo efeito
na África Negra.
Seria devastador, e demoraria 50 anos a repor a economia, seria a SOMALIZAÇÃO TOTAL DE ÁFRICA.
A pobreza é tão elevada, que o simples cidadão tornar-se-ia, agressivo e pior que tudo, os LADRÕES tomariam conta de tudo, a polícia abandonariam as suas responsabilidades, e o exército-mal formado, e a maioria dos chefes com treinamento comunista-poder-se-iam transformar em chefes para roubar.
Em vez de uma guerra civil (a tal guerra de desestabilização, que os cronistas moçambicanos gostam de alcunhar) em que existiam duas vozes conselheiras de comando-russo e sul africano-portanto exterior a África Negra-existiriam vários algozes a quererem o poder à força.
Agradeço continue a acompanhar as notícias de Cairo, friamente, e veja o sentimento do cidadão, pacífico, trabalhador, com algums bens-"qual a opinião dele".
Seria devastador para a economia africana pobre.
Os "mabataquios", mabandidos, tomariam conta das esquinas...
No caso moçambicano, seria a auto-destruição das cidades e vilas construídas pelo colono portugûes, e que passados 35 anos, em governos sucessivos da Frelimo, não fizeram sequer mais de 2%!
Só a ponte AEG e o Centro comercial MBS!



Fungulamasso