quarta-feira, agosto 04, 2010

Tanzanianos, congolêses e senegalêses à frente do garimpo e tráfico ilegal de pedras preciosas de Moçambique

Garimpeiros ilegais, a maior parte deles estrangeiros, são acusados de estarem a vandalizar e a espoliar os recursos minerais moçambicanos, aproveitando-se da incapacidade das autoridades em controlar as regiões inóspitas onde o fenómeno ocorre.
O Director Nacional de Minas, Eduardo Alexandre, que revelou o facto à Rádio Moçambique, fez saber que o saque das riquezas do subsolo moçambicano ocorre preferencialmente à noite, o que dificulta as poucas iniciativas de combate ao garimpo ilegal.
Os “garimpeiros invasores”, de acordo ainda com a fonte da Rádio Moçambique, chegam da Tanzania, norte de Moçambique, e da República Democrática do Congo, da Nigéria e do Senegal.
Os grandes focos onde a extracção ilegal de minerais precisos estão na Província de Manica, onde é extraido o ouro, Montepuez, província de Cabo Delgado, onde é retirado o Rubi, e uma área próxima da Reserva do Niassa.
O Director Nacional de Minas reconheceu a incapacidade das autoridades moçambicanas de prevenir e combater o garimpo e a saída ilegal das pedras preciosas, muito embora existam equipas multisectorias constituidas para a fiscalização.

Fonte: Rádio Moçambique Online - 03.08.2010

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