sábado, dezembro 12, 2009

Parlamento Juvenil quer fiscalizar Governo no próximo quinquénio

Para garantir cumprimento das promessas eleitorais
O Parlamento Juvenil (PJ) pretende fiscalizar o Governo que for formado como resultado das eleições de 28 de Outubro passado, no âmbito do cumprimento ou não das promessas feitas a jovens durante a campanaha eleitoral.
Para lograr os seus intentos, os jovens estão a arrolar todas as promessas feitas pela Frelimo e pelo seu candidato presidencial, Armando Guebuza, no que tange à habitação, educação e emprego, por sinal áreas que inquietam em grande medida a chamada “Seiva da Nação”. Aliás, a Frelimo colocou a juventude como o centro das suas atenções, daí que os jovens entendem haver legitimidade para que aquela formação política honre com as promessas.
Falando na ocasião, o presidente do PJ, Salomão Muchanga, disse que “a juventude está acordada e vai exigir os seus direitos, principalmente nas áreas que são as mais problemáticas. Todas as promessas que foram feitas devem ser cumpridas pelo governo eleito’’, disse Muchanga.
Esta discussão aparece numa altura em que o PJ diz empreender esforços para que as condições de jovens melhorem, pois segundo ele, as condições desta camada estão aquém do desejável.

JOVENS DEVEM SER EXIGENTES

No encontro, o académico e pesquisador, João Pereira, sublinhou que juventude deve ser mais ousada e insurreta na exigência dos seus direitos aos governantes, pois “o governo é instituído para servir os interesses da maioria e não para gerar mordomias e gastos desnecessários’’. O mesmo avançou ainda que o que mais o espanta são os custos que o Estado gasta para manter a elite política. Assim, para Pereira, o governo devia reformular a sua super estrutura, de modo a criar uma política positiva, criando assim condições para um dinamismo económico.
“Os custos que o estado faz com a eleite política são estonteantes, pois não é justificável para um país como o nosso, um ministério ter, por exemplo, seis assessores’’, disse Pereira, para mais tarde acrescentar que “ é preciso que se olhe como é que o governo usa os fundos externos para libertar-se da condição de pedinte. Deve usar esses fundos não para continuar a depender, mas para tornar-se livre’’.

DESAFIOS PARA 2010

Em relação ao próximo ano, o PJ definiu as áreas que as considerou prioritárias para o desenvolvimento do país, sobretudo a Educação, Habitação, Saúde, e Desenvolvimento Rural.

2 comentários:

Anónimo disse...

Afinal não iam fazer manifestação;agora vão fiscalizar.
Esses jovens andam desnorteados

Julio Mutisse disse...

Que definam critérios e saibam de facto o que significa fiscalizar no nosso contexto. Uma iniciativa louvável se for aplicada.