terça-feira, outubro 13, 2009

Dlakhama impedido de fazer campanha por vendedoras

A caravana eleitoral da Renamo, chefiada por Dlakhama, foi impedida de fazer campanha quando passava ao largo do mercado central na cidade de Lichinga, no dia 8 de Outubro. Ao se aperceber da passagem da caravana de Dlakhama que consistia duma viatura com equipamento sonoro, ciclistas e peões, as vendedoras do mercado saíram das suas bancas e dirigiram-se ao encontro da caravana de Dlakhama gritando palavras de ordem como: “pisa, pisa Renamo”. As vendedoras ameaçavam ainda as pessoas que se mostravam dispostas a ouvir o manifesto da Renamo. “Quem sair ao encontro deles será interditado de vender neste mercado. Este mercado foi construído pela Frelimo e não pela Renamo”, diziam as vendedoras, que empunhavam o material propagandístico da frelimo. A caravana de Dlakhama ficou parou e ficou em silêncio até que as vendedoras recolheram às suas bancas.


Fonte:Boletim sobre o processo político em Moçambique,Número 14, 12 de Outubro de 2009

Nota: Este é um acto democrático? Estamos num Estado Damocrático?

2 comentários:

Gata disse...

Mau!

José Carlos Cruz disse...

Moçambique é um dos países mais ricos do mundo em recursos naturais: grandes rios cruzam o seu extenso território, produzindo imensas terras agrícolas; grandes florestas de alta qualidade ambiental que dá a Moçambique oportunidade de comerciar carbono com o resto do mundo - simplesmente conservando as florestas; a sua costa, os seus minerais...
Mas o povo é dos mais pobres do mundo. Vive na miséria material e cultural.
A Renamo opõem-se ao governo porque quer tirar o povo da miséria por meio duma governação democrática, que ausculta a opinião pública antes de decidir, que confia ao empresário a tarefa de produzir os bens materiais que a sociedade precisa e dar emprego a todos - ao contrário da Frelimo, que os hostiliza porque são capitalistas. O governo socialista da Frelimo e o de Daviz fazem concorrência aos empresários, não lhes dão trabalho, a não ser que sejam empresas de familiares. Mas o povo ainda não quer sair do sono profundo provocado pela miséria. Concordo com a Gata - mau!